Avançar para o conteúdo principal

O amor...

Muito se tem falado sobre o amor, até porque este é um tema presente em diversas culturas.
O amor ocupa o centro da busca humana e só quando o encontra o ser humano se sente realizado. É cantado na poesia, analisado na literatura, celebrado na dedicação generosa ao próximo, é festa e drama, luz e interrogação, paixão e ternura serena, desejo e posse; busca de intimidade e comunhão, mas permite também a contemplação do outro colocando nele todas as nossas esperanças.
O ser humano tem um papel fundamental nesta questão do amor, sendo no seu todo amado (em corpo e espírito) pelo coração de quem ama. Mas não basta só amar, é necessário também sentir-se amado e desejado proporcionando assim sentimentos de amantes e amados permitindo a construção da intimidade, da comunhão e da partilha.
Pode-se amar muitas coisas, os pais, os irmãos, os amigos, a natureza, o outro (o-nosso-mais-que-tudo) e fazemo-lo de forma diferente, mas com a mesma convicção e entrega, pois só assim nos sentiremos realizados em plenitude. O amor não se esgota ao amar os outros, pelo contrário, quanto mais se dá, mais se tem para dar, contraria qualquer princípio matemático. :=)
Talvez a atracão seja uma primeira forma de amor, pois todas as experiências de amor inter-pessoal começam no sentir-se atraído pelo outro e aos poucos vamo-nos sentindo especiais, pois há algo que nos atraí, desde a beleza, à inteligência passando pela bondade e simplicidade ou porque simplesmente partilha dos mesmos gostos e desejos.
Começar a amar é antes de mais e acima de tudo deixar-se guiar por esta atracão em busca de uma relação que nos identifique.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

...

Em Vós vivemos, nos movemos e existimos e sentimos em cada dia os efeitos da Vossa Bondade (Cf. Act.)e sabemos que está   preparada uma coroa de glória para todos os que combateram o bom combate e guardaram a fé como nos diz S. Paulo na 2ª Carta a Timóteo. Ao perceber que estava a chegar a sua hora e em jeito de balanço Paulo reafirma aos irmão que é importante permanecerem firmes na fé e darem testemunho de Cristo, porque será grande no Reino dos céus a recompensa. Muitas vezes, somos confrontados com a necessidade de testemunhar aquele Amor totalmente despojado, livre e universal que brota da cruz e nos impele a olhar pelos mais fracos e oprimidos vendo neles a humanidade sofredora que grita urgentemente por   li...

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).                 Estas palavras levam-nos a contemplar as maravilhas do Senhor, fomos predestinados para cumprir a missão que Ele tem para cada um de nós. Sim, Ele escolhe cada um de nós para lhe confiar uma missão, não segundo os nossos méritos, mas segundo a Sua vontade.             É com alegria e comoção que recordo as palavras do Evangelho de S. João «as minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-me» (Jo 10, 27). Ele chama-nos continuamente e fica feliz quando de coração arrependido e sincero, cada um aceita a sua missão. O Bom Pastor que dá a vida pelas Suas ovelhas e que não deixa que nenhuma delas seja arrebatada, confiou-me o ministério de ser portador e difusor da Sua Palavra, para que possa levar aos irmãos a Sua Palavra e o Seu Preciosíssimo Corpo e Sangue, manancial celeste, que nos leva a uma união mais íntima e profunda com o Criador. Torna...

VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA HOMILIA DO PAPA BENTO XVI Basílica Vaticana Sábado Santo, 23 de Abril de 2011   Amados irmãos e irmãs, Dois grandes sinais caracterizam a celebração litúrgica da Vigília Pascal. Temos antes de mais nada o fogo que se torna luz. A luz do círio pascal que, na procissão através da igreja encoberta na escuridão da noite, se torna uma onda de luzes, fala-nos de Cristo como verdadeira estrela da manhã eternamente sem ocaso, fala-nos do Ressuscitado em quem a luz venceu as trevas. O segundo sinal é a água. Esta recorda, por um lado, as águas do Mar Vermelho, o afundamento e a morte, o mistério da Cruz; mas, por outro, aparece-nos como água nascente, como elemento que dá vida na aridez. Torna-se...