Avançar para o conteúdo principal

Sagrada Família

A Igreja apresenta-nos a Festa da Sagrada Família, dentro da Oitava do Natal, propondo-nos uma reflexão sobre o papel da família nos nossos dias. Jesus sendo Deus também necessitou de ter uma família que o amasse, que o protegesse, que o ensinasse. Só assim faz sentido a família, pai, mãe e filho(s), o pai que guarda, a mãe que ensina, o filho que aprende. A família é a pedra basilar da sociedade. Nela se cultivam os valores que fazem de nós homens e mulheres e nos ajudam a construir uma sociedade mais justa e solidária…

No livro de Bensirá há uma passagem muito bela sobre o papel de cada membro da família. Saibamos ser agradecidos pela família que o Senhor nos concedeu.

Deus quis honrar os pais nos filhos
e firmou sobre eles a autoridade da mãe.
Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados
e acumula um tesouro quem honra sua mãe.
Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos
e será atendido na sua oração.
Quem honra seu pai terá longa vida,
e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe.
Filho, ampara a velhice do teu pai
e não o desgostes durante a sua vida.
Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele
e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida,
porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida
e converter-se-á em desconto dos teus pecados. (Sir 3, 3-7.14-17a)

Um abraço,

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Baptismo do Senhor...

No baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude. Celebrar a festa do baptismo do Senhor, é celebrar a nossa própria festa do baptismo e recordar que também nós somos filhos de Deus por adpção divina, e por isso mesmo somos também um povo de Profetsa, Sacerdotes e Reis. Obrigada Senhor por te tornares nosso Irmão e pela graça de sermos chamados filhos de Deus.

...

Em Vós vivemos, nos movemos e existimos e sentimos em cada dia os efeitos da Vossa Bondade (Cf. Act.)e sabemos que está   preparada uma coroa de glória para todos os que combateram o bom combate e guardaram a fé como nos diz S. Paulo na 2ª Carta a Timóteo. Ao perceber que estava a chegar a sua hora e em jeito de balanço Paulo reafirma aos irmão que é importante permanecerem firmes na fé e darem testemunho de Cristo, porque será grande no Reino dos céus a recompensa. Muitas vezes, somos confrontados com a necessidade de testemunhar aquele Amor totalmente despojado, livre e universal que brota da cruz e nos impele a olhar pelos mais fracos e oprimidos vendo neles a humanidade sofredora que grita urgentemente por   libertação. Libertação   das cadeias da morte, do egoísmo, da indiferença

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).                 Estas palavras levam-nos a contemplar as maravilhas do Senhor, fomos predestinados para cumprir a missão que Ele tem para cada um de nós. Sim, Ele escolhe cada um de nós para lhe confiar uma missão, não segundo os nossos méritos, mas segundo a Sua vontade.             É com alegria e comoção que recordo as palavras do Evangelho de S. João «as minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-me» (Jo 10, 27). Ele chama-nos continuamente e fica feliz quando de coração arrependido e sincero, cada um aceita a sua missão. O Bom Pastor que dá a vida pelas Suas ovelhas e que não deixa que nenhuma delas seja arrebatada, confiou-me o ministério de ser portador e difusor da Sua Palavra, para que possa levar aos irmãos a Sua Palavra e o Seu Preciosíssimo Corpo e Sangue, manancial celeste, que nos leva a uma união mais íntima e profunda com o Criador. Tornando-nos j