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Para que tenham vida...


Todas as pessoas que sofrem por amarem a verdade, a justiça, a paz e a liberdade, são convidadas a não caírem no desânimo. Mesmo nos momentos mais terríveis e angustiantes da vida de cada um e de cada comunidade, somos solicitados a descobrir os sinais do Reino que se aproxima.

Teremos de nos interrogar: que espécie de cristãos somos nós? Somos semelhantes aos que não têm fé, que desesperam, que não encontram sentido para a vida? Ou somos pessoas que acreditam nas palavras de Jesus, que vivem a fé na Sua pessoa, que estão convertidas à Sua Palavra e se sentem vocacionados para ser a esperança e o optimismo dos dias de hoje, os arautos da Boa Nova de salvação num mundo que caminha para o desespero, porque já não tem valores sólidos nem pontos de referência válidos?

Quem estiver ciente de que a ressurreição de Jesus foi o maior acontecimento para a humanidade, porque com a Sua morte venceu a morte e o pecado – que é no fundo o grande mal –, não se angustia. Mesmo admitindo que o mundo continua envolto em miséria, maldade e pecado, deve manifestar a sua fé, deve ser ocasião de esperança, de optimismo e de alegria para todos aqueles com quem convive, porque Cristo já venceu o mal e nenhuma desgraça, por maior que nos possa parecer, se pode sobrepor à vitória anunciada por Ele, a qual terá lugar quando Deus Pai assim o entender.


Um abraço,

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Baptismo do Senhor...

No baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude. Celebrar a festa do baptismo do Senhor, é celebrar a nossa própria festa do baptismo e recordar que também nós somos filhos de Deus por adpção divina, e por isso mesmo somos também um povo de Profetsa, Sacerdotes e Reis. Obrigada Senhor por te tornares nosso Irmão e pela graça de sermos chamados filhos de Deus.

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Em Vós vivemos, nos movemos e existimos e sentimos em cada dia os efeitos da Vossa Bondade (Cf. Act.)e sabemos que está   preparada uma coroa de glória para todos os que combateram o bom combate e guardaram a fé como nos diz S. Paulo na 2ª Carta a Timóteo. Ao perceber que estava a chegar a sua hora e em jeito de balanço Paulo reafirma aos irmão que é importante permanecerem firmes na fé e darem testemunho de Cristo, porque será grande no Reino dos céus a recompensa. Muitas vezes, somos confrontados com a necessidade de testemunhar aquele Amor totalmente despojado, livre e universal que brota da cruz e nos impele a olhar pelos mais fracos e oprimidos vendo neles a humanidade sofredora que grita urgentemente por   libertação. Libertação   das cadeias da morte, do egoísmo, da indiferença

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).

Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi (Jo 15, 16).                 Estas palavras levam-nos a contemplar as maravilhas do Senhor, fomos predestinados para cumprir a missão que Ele tem para cada um de nós. Sim, Ele escolhe cada um de nós para lhe confiar uma missão, não segundo os nossos méritos, mas segundo a Sua vontade.             É com alegria e comoção que recordo as palavras do Evangelho de S. João «as minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-me» (Jo 10, 27). Ele chama-nos continuamente e fica feliz quando de coração arrependido e sincero, cada um aceita a sua missão. O Bom Pastor que dá a vida pelas Suas ovelhas e que não deixa que nenhuma delas seja arrebatada, confiou-me o ministério de ser portador e difusor da Sua Palavra, para que possa levar aos irmãos a Sua Palavra e o Seu Preciosíssimo Corpo e Sangue, manancial celeste, que nos leva a uma união mais íntima e profunda com o Criador. Tornando-nos j