Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação
eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe
aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus
méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as
suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e
oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Lúmen Gentium, n.º 104 e 111).
Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da
vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra o dia 2 de Novembro à memória dos
fiéis defuntos.
É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos
irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que
vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos
membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por
isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério
Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz»
(Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com
aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de
esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É,
sobretudo, dia de oração por aqueles que já partiram, mas que ainda não podem contemplar Deus
face a face.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia
de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a
Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.
Podemos ajudar os fiéis defuntos pela esmola, pela oração e, de forma eminente, no sacrifício
da Santa Missa, mas podemos ajudá-los a eles e a nós também pela conversão pessoal ao apelo do
Senhor. Ao responder ao «Vem e segue-Me» de Jesus estamos também a pedir o descanso para
aqueles que o desejam e se encontram no fogo purificador que prepara o encontro final com o Mestre
que se revela aos pequeninos.
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos, que nos salvastes pela morte e ressurreição do vosso
Filho, acolhei com bondade os vossos fiéis defuntos, de modo que, tendo eles acreditado no mistério
da ressurreição, mereçam alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe
aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus
méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as
suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e
oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Lúmen Gentium, n.º 104 e 111).
Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da
vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra o dia 2 de Novembro à memória dos
fiéis defuntos.
É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos
irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que
vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos
membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por
isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério
Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz»
(Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com
aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de
esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É,
sobretudo, dia de oração por aqueles que já partiram, mas que ainda não podem contemplar Deus
face a face.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia
de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a
Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.
Podemos ajudar os fiéis defuntos pela esmola, pela oração e, de forma eminente, no sacrifício
da Santa Missa, mas podemos ajudá-los a eles e a nós também pela conversão pessoal ao apelo do
Senhor. Ao responder ao «Vem e segue-Me» de Jesus estamos também a pedir o descanso para
aqueles que o desejam e se encontram no fogo purificador que prepara o encontro final com o Mestre
que se revela aos pequeninos.
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos, que nos salvastes pela morte e ressurreição do vosso
Filho, acolhei com bondade os vossos fiéis defuntos, de modo que, tendo eles acreditado no mistério
da ressurreição, mereçam alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Comentários