A Rainha Santa Isabel foi canonizada no dia 25 de Maio de 1625. Por duas vezes esta soberana livrou Portugal da guerra e o seu corpo mantém-se incorrupto, quase 700 anos depois da sua morte.
A história mais conhecida de Santa Isabel é, de longe, a do milagre das rosas. Porém, tudo indica que a lenda não seja genuína, ou pelo menos que não diga respeito a esta rainha, não obstante a fama de caridosa, que a história pretende ilustrar, esteja bem documentada.
É que Isabel de Aragão era sobrinha de outra rainha, também ela Isabel, mas soberana da Hungria. Ambas são santas, e a história do pão que se transforma em rosas surge em relação à mais velha tendo sido depois, provavelmente pela coincidência de nome, mas também pela reputação de santidade que partilhavam, atribuída à de Portugal.
Indubitavelmente reais, porém, e não menos valorosos, são os relatos de como Isabel salvou por duas vezes o país da guerra. Na primeira ocasião intercedeu junto do marido, D. Dinis, e do filho D. Afonso que se tinha levantado em armas contra o pai.
Anos mais tarde, já viúva, deixou o convento de Santa Clara, para onde tinha ido viver, quando soube que o seu filho D. Afonso tinha declarado guerra ao rei de Castela, também ele chamado Afonso. Os exércitos encontravam-se em Estremoz e foi para lá que a rainha, já idosa, cavalgou dia e noite, montada numa mula, para se colocar, literalmente, no meio das duas hostes.
Ficou assim justamente conhecida como a Rainha da Paz. A sua caridade já lhe dera fama de santa entre o povo, e após a sua morte, que se deu precisamente em Estremoz, pouco depois de lá se ter deslocado para impedir o conflito, nunca foi esquecida pela população.
A sua canonização oficial foi conseguida em 1625, por pressão da dinastia filipina. Às muitas histórias que atestam a sua enorme generosidade (por exemplo, nunca professou votos no convento de Santa Clara precisamente para poder manter o controlo da sua fortuna e assim garantir que esta servisse para ajudar os pobres), somou-se o facto do seu corpo se ter revelado incorrupto, um estado no qual se mantém, apesar de já terem passado quase 700 anos da sua morte.
A sua memória celebra-se no dia 4 de Julho e o Convento de Santa Clara, onde se encontra sepultada, é local de peregrinação para muitos milhares de devotos.
Fonte: RR
A história mais conhecida de Santa Isabel é, de longe, a do milagre das rosas. Porém, tudo indica que a lenda não seja genuína, ou pelo menos que não diga respeito a esta rainha, não obstante a fama de caridosa, que a história pretende ilustrar, esteja bem documentada.
É que Isabel de Aragão era sobrinha de outra rainha, também ela Isabel, mas soberana da Hungria. Ambas são santas, e a história do pão que se transforma em rosas surge em relação à mais velha tendo sido depois, provavelmente pela coincidência de nome, mas também pela reputação de santidade que partilhavam, atribuída à de Portugal.
Indubitavelmente reais, porém, e não menos valorosos, são os relatos de como Isabel salvou por duas vezes o país da guerra. Na primeira ocasião intercedeu junto do marido, D. Dinis, e do filho D. Afonso que se tinha levantado em armas contra o pai.
Anos mais tarde, já viúva, deixou o convento de Santa Clara, para onde tinha ido viver, quando soube que o seu filho D. Afonso tinha declarado guerra ao rei de Castela, também ele chamado Afonso. Os exércitos encontravam-se em Estremoz e foi para lá que a rainha, já idosa, cavalgou dia e noite, montada numa mula, para se colocar, literalmente, no meio das duas hostes.
Ficou assim justamente conhecida como a Rainha da Paz. A sua caridade já lhe dera fama de santa entre o povo, e após a sua morte, que se deu precisamente em Estremoz, pouco depois de lá se ter deslocado para impedir o conflito, nunca foi esquecida pela população.
A sua canonização oficial foi conseguida em 1625, por pressão da dinastia filipina. Às muitas histórias que atestam a sua enorme generosidade (por exemplo, nunca professou votos no convento de Santa Clara precisamente para poder manter o controlo da sua fortuna e assim garantir que esta servisse para ajudar os pobres), somou-se o facto do seu corpo se ter revelado incorrupto, um estado no qual se mantém, apesar de já terem passado quase 700 anos da sua morte.
A sua memória celebra-se no dia 4 de Julho e o Convento de Santa Clara, onde se encontra sepultada, é local de peregrinação para muitos milhares de devotos.
Fonte: RR
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